terça-feira, 28 de maio de 2013

Você sabe o que é Terapia Ocupacional?

Vídeo do Youtube (canal Prifire) sobre o que é a Terapia Ocupacional. E você, sabe o que é e como funciona esse tipo de terapia?

Assista!



http://youtu.be/m6IXhMLgErA

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A importância da Fisioterapia


Existem diversas patologias de origem neurológica que desencadeiam sérias alterações no organismo; como é o caso do Acidente Vascular Encefálico (Derrame ou AVC), do Parkinson, da Síndrome de Guillan Barré e da Paralisia Cerebral.



As manifestações podem envolver as funções motoras, sensoriais, mentais, de linguagem, entre outras. E o quadro desses acometimentos varia de paciente para paciente, tendo que considerar-se algumas variáveis como a extensão da lesão, o tipo de patologia, o tipo de tratamento, a idade do paciente, doenças relacionadas e etc.

A importância da fisioterapia nas doenças neurológicas vai muito além dos objetivos de prevenir complicações, de recuperar os movimentos comprometidos e manter a função respiratória adequada. Envolve paralelamente os objetivos psicossociais, atua diretamente na auto-estima do paciente, o fazendo perceber o quanto ainda é capaz e o quanto pode conquistar, independente da situação em que se encontra.

Geralmente o fisioterapeuta acaba criando um forte vínculo com seus pacientes neurológicos. Pois o contato frequente em busca da superação faz com que laços de amizade sejam criados. Fato que quase sempre ajuda no processo de recuperação.

Se você tem alguém que possui alterações de origem neurológica, incentive-o a fazer fisioterapia, as conquistas diárias irão muito além dos movimentos corporais.


Fonte: http://fisioterapiadomiciliarsc.blogspot.com.br/

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Adventure Sports Fair: eu fui!



Nesse último fim de semana, no domingo dia 5, fui a uma feira de esportes de aventura no Parque Ibirapuera, a Adventure Sports Fair.

Vou aqui descrever primeiro um geral da feira para depois contar sobre os estandes, descreverei os lugares e os seus respectivos esportes de alta adrenalina (tipo tirolesa, rapel, rafting, entre outros).

A feira acontece todo ano no Pavilhão da Bienal e nesta edição ocupou os 3 andares do Pavilhão. O primeiro andar tinha pista de skate, de sky (com neve artificial), tanque de mergulho e remo, além de estandes. O mais legal era um estade para Curaçao (uma ilha caribenha) que além da viagem para um lugar paradisíaco, os turistas podem fazer terapia com golfinhos.

No segundo andar tudo sobre rallys com muitos carros e até barracas em cima dos carros para a pessoa poder dormir, quando for acampar. Muito legal.

Já no terceiro andar, o melhor de todos, eram apresentados estados e cidades com esportes de aventura. Destaque para Mato Grosso do Sul, Foz do Iguaçu, Estado de São Paulo.....aliás foi nesse último estande que fui sorteada com um unico voo de paraglaider, em Botucatu. Entre tantos outros sorteios como rapel e etc.

Era exatamente o que eu queria. Não acredito em sorte, mas sim num empurrãozinho de Deus.

Ah!!! Tinha uma turma de profissionais fazendo Slackline, eu tirei uma foto, mas vou ficar devendo para vocês (depois eu publico a do evento, veja abaixo uma da internet) pois a da feira não está comigo agora.



Só sei que a feira superou minhas expectativas, eu super recomendo. Vou falar para vocês sobre os locais onde é possível praticar esportes de aventura pelo Brasil todo em próximos posts, assim quem gosta de superar limites e de esportes de aventura, assim como eu, poderá ler dicas de locais para praticar perto de onde mora!

Não é uma feira voltada para pessoas com deficiência mas em todos estandes que eu fui perguntava sobre esse tipo de pratica para nós. Descobri até uma trilha para cadeirantes aqui no estado de São Paulo!

Vou voar de paraglaider depois posto fotos para vocês verem.

Luciana Napoli
portadoresdeataxia@gmail.com

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Sexualidade e Pessoas com Deficiência

Sexualidade e Pessoas com Deficiência
Postado por Vera Garcia em 05.10.2009 | Arquivado em: Sexualidade

 
Ter algum tipo de deficiência, seja ela física, sensorial ou intelectual, não significa perder os instintos, muito menos sexuais.

Sexo sobre Rodas

Toda mulher tem alguma parte do corpo que gostaria de mudar, seja uma gordurinha extra, um nariz longo ou um cabelo armado. De qualquer forma, existem algumas coisas que não podem ser mudadas com tanta facilidade, como uma paralisia ou a falta de um membro do corpo.

A vaidade pode ser um ponto comum entre elas, mas as semelhanças não param por aí. A sexualidade também está na lista. Deficiência não é sinônimo de impotência, é apenas uma forma de desenvolver novos métodos para sentir o prazer.

A psicóloga e consultora de órgãos públicos e ONGs, Ana Rita de Paula, parou de andar aos oito anos por conta de uma síndrome neurológica progressiva. Hoje, ela não come nem escreve sozinha, mas isso não a impede de ter relações. "Meu namorado é negro e eu sou tetraplégica. Ambos enfrentamos preconceitos e isso nos uniu ainda mais. Estamos juntos há 26 anos e nenhum tipo de deficiência pode afetar o desempenho sexual da mulher, desde que ela se sinta desejada."

O psicólogo e especialista em sexualidade humana Fabiano Puhlmann Di Girolamo, explica que apenas pessoas que possuem algum tipo de lesão na medula correm o risco de perder a sensibilidade. Mesmo assim, essas pessoas ainda possuem outros sistemas (simpático e parassimpático) que permitem algum tipo de sensação como o calor do corpo ou arrepios. Além disso, a mulher ainda é capaz de seduzir e ter filhos.

Uma das pacientes de Puhlmann, por exemplo, é uma mulher tetraplégica, ou seja, que não possui movimento nos quatro membros, mas trabalha, estuda, se apaixonou e vai dar a luz a gêmeos nos próximos meses.

Diferente do tetraplégico ou paraplégico, uma pessoa que sofre algum tipo de amputação, possui paralisia cerebral, osteogenese imperfecta (ossos quebradiços) ou outros problemas, não perde a sensibilidade. Nesse caso, a questão maior que se enfrenta é o preconceito.

Quebrar esse obstáculo é a principal barreira que qualquer pessoa com alguma deficiência carrega. "Eles vêm aqui querendo ser ouvidos, eu ouço, mas sem pena. Precisam ter força e se levantar, temos que trabalhar a auto-estima", completa o especialista.

A vereadora (SP) Mara Gabrilli, 39 anos, sofreu um acidente, em 1994, que a deixou paraplégica. Há sete anos fez um ensaio sensual para a revista Trip e namora há cinco. "Logo após o acidente, uma das coisas que questionei foi em relação à sexualidade, sobre o que ia sentir e a intensidade. Eu estava com medo, mas tudo seguiu bem", conta Mara, que teve a sensibilidade aumentada na parte interna do órgão genital e diminuída na parte externa.

O sexo feminino deve estar atento aos seus pontos erógenos, que variam de pessoa para pessoa. De acordo com o especialista em sexualidade da AACD, Marcelo Ares, aquelas que sofreram lesão medular perdem parcial ou totalmente a sensibilidade dos órgãos genitais, podendo atingir o chamado paraorgasmo, uma sensação de prazer que não chega a ter todas as propriedades de um orgasmo. Para isso, ela deve descobrir áreas do corpo que antes não eram tão exploradas, como os mamilos, por exemplo.

Já o homem possui uma sexualidade focada no órgão genital. Apesar da possibilidade de manter a ereção presente quando sofre de alguma paralisia, ele perde o controle da ejaculação. Quando a lesão é incompleta, é possível que ele consiga ejacular normalmente através da relação sexual ou estimulado por procedimentos mecânicos. Em homens que tiveram lesão completa, um número pequeno (de 1% a 5%) pode conseguir ejacular.

Outras Deficiências.

Ariel e Rita são casados, possuem uma vida sexual ativa e trabalham. São também protagonistas do filme "Colegas", de Marcelo Galvão, que ainda não começou a ser gravado. O que eles têm de diferente? Possuem Síndrome de Down.

Puhlmann explica que o namoro entre essas pessoas pode se desenvolver desde uma forma infantil de relação até casos mais "calientes". Muitas vezes eles são confundidos com "eternas crianças", quando na verdade só precisam de uma educação sexual que ajude na adaptação ao meio. Esse procedimento precisa também da compreensão dos pais, que devem ensinar aos filhos formas de se protegerem de abusos sexuais.

Se a deficiência intelectual (mental) não interfere na sexualidade, o que dizer de uma pessoa cega? O especialista lembra que essas pessoas desenvolvem uma grande percepção e que também possuem fantasias. Segundo ele, existem muitas mulheres que se relacionam com homens cegos e adoram, pois a sensibilidade faz com que eles trabalhem mais as preliminares e possuam mais tato para lidar com a relação sexual.

Fonte: Bengala Legal (03/10/09)