quinta-feira, 26 de setembro de 2013

VIVER COM UMA DOENÇA RARA

Helen KearneyAtaxia de Friedreich é uma doença genética e progressiva do sistema nervoso central em que os sintomas genéricos são dificuldades de equilíbrio, falta de coordenação e, gradualmente, dificuldades na articulação das palavras. 

"A Helen começou a ter dores lombares quando tinha 12 anos e foi a um ortopedista que propôs duas operações de 6 horas de duração cada para resolver a escoliose. Eu tinha receio que algo pudesse correr mal entre as duas intervenções, mas o ortopedista desvalorizou as minhas preocupações", lembra Mary Kearney, mãe de Helen e de Brona. 

Oito meses depois da intervenção cirúrgica, Helen começou a ter dores fortes no ombro esquerdo. Uma fisioterapeuta disse que havia um problema com as articulações. "Uma vez que a Helen começou a ter dificuldades de coordenação, em Junho de 2002 levei-a a um neurologista que lhe diagnosticou Ataxia de Friedreich. Fiquei bastante transtornada, mas lembro-me de ter tentado ser optimista e de ter dito à Helen que provavelmente ela não iria precisar de uma cadeira de rodas antes dos 40 anos", conta Mary Kearney.

Mas Helen teve consciência de que provavelmente iria precisar dela muito antes disso. "Eu era apenas uma adolescente, mas sabia que o problema era sério e isso fez-me sentir muito mal. Os problemas com as borbulhas e com o crescimento deixaram de ter a mesma importância", diz Helen, agora com 18 anos.
Por causa do fator genético, Mary sabia que os seus outros dois filhos, John e Brona, também corriam o risco de ter a doença, pelo que foram submetidos a exames no Verão a seguir ao diagnóstico de Helen.


Brona Kearney
Os exames confirmaram que Brona também tinha a doença, mas deram negativo no caso de John. "Fiquei surpreendida porque na altura o meu equilíbrio era melhor do que o de Helen. Não fiquei muito perturbada porque não percebi propriamente de que é que se tratava. Só dois anos mais tarde é que acabei por interiorizar o que aquilo significava e nessa altura fui-me bastante abaixo", recorda Brona, que agora tem 
15 anos.

Mary é secretária da Euro-Ataxia desde 2004. Depois do diagnóstico das filhas, Mary e o marido, Michael, chegaram a ponderar reduzir os seus horários de trabalho. "Era importante que elas não pensassem que a sua condição implicava mudanças para mim. O Michael perguntou à Brona e à Helen o que é que elas pensavam da ideia de deixar de trabalhar e a reação imediata delas foi “mas então quem é que vai pagar as despesas com os cavalos?” Por isso, mantivemos os nossos empregos e tentamos que as coisas continuassem como até ali", recorda Mary.

As duas raparigas levam uma vida tão normal quanto possível. Para Helen, andar torna-se difícil quando está cansada ou às escuras, mas consegue montar Robin, o seu pônei branco, sem qualquer ajuda. A sua professora de equitação diz que, para a idade dela, Helen se tornou "uma excelente praticante de dressage e de saltos de obstáculos". 

Depois da operação à coluna montar tornou-se mais difícil para Brona, mas ela acha que é importante que quem tem Ataxia de Friedreich continue ativo. "Do que mais gosto na equitação é hunting, endurance, trekking e também cross country. Também gosto da escola porque posso andar por todo o lado com os outros. A única coisa chata é que não posso praticar desporto com eles porque não sou tão rápida nem tão ativa como eles", conta Brona.

Helen fala da doença sempre através de Robin, o seu pónei branco: "Não tenho medo de sofrer uma queda fatal nem vou passar o resto da minha vida com medo de cair do cavalo. Robin é dócil e mesmo quando caio ele não se afasta. Ele preocupa-se comigo."

Este artigo publicou-se previamente no número de Outubro de 2007 de nosso boletim informativo.n

sábado, 21 de setembro de 2013

A importância da ortopedia


16 outubro 2011

Dr. Ortopedista: Curiosidade, A Importância do Ortopedista na vida das pessoas

Em Saude
Dr Gustavo
Escrito por Dr Gustavo
A Ortopedia e Traumatologia é a especialidade da medicina responsável pelodiagnóstico e tratamento dos traumas às estruturas músculos esqueléticas do corpo humano bem como das demais afecções do aparelho locomotor.
A palavra Ortopedia é de origem grega, onde “orto”  significa reto, direito e “pedia” , criança.
A enorme importância da especialidade é oriunda da capacidade de alívio da dor, restauração da função e correção de deformidades dos pacientes através dos diversos tratamentos ortopédicos existentes.
A ortopedia primitiva iniciou-se com os egípcios que já utilizavam talas de bambu e muletas no tratamento de fraturas. Enormes avanços na área ocorreram com gregos, romanos e árabes. Na ortopedia moderna, o advento da radiografia em 1895, desenvolvida por Wilhelm Roentgen, e as imúmeras guerras foram imprescindíveis para um crescimento cada vez maior deste segmento médico.
A Ortopedia, ao contrário de outras especialidades, abrange o atendimento de pacientes de todas as faixas etárias, desde de recém-nascidos até idosos. Sendo que o médico ortopedista é um cirurgião habilitado para o tratamento de deformidades congênitas e traumas do parto em crianças; doenças do crescimento em adolescentes; lesões musculares, tendíneas, nervosas, ligamentares e ósseas em todas as faixas etárias; fraturas em idosos.
Nos últimos anos, com o crescimento do número de praticantes de esportes recreacionais no pais, o ortopedista passou a atender também um enorme contingente de atletas com lesões específicas para cada esporte praticado. “Um esporte. Um Gesto. Uma lesão” .
Apesar dos enormes avanços até os dias de hoje, um futuro ainda mais promissor se encaminha com o advento de novas técnicas cirúrgicas e tecnologias em materiais ortopédicos, bem como estudos em diversas áreas como genética.
Dúvidas? Fale com o Dr. Ortopedista: ggarliani@hotmail.com | (011) 3853-4446


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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Viva a vida!!


Outro dia fui com três dos meus filhos ao parque Villa Lobos. Fiquei muito admirada como existe vida pulsando fora do meu mundo. Como existem pessoas, e muitas delas se divertindo ao ar livre. Típico de quem mora em cidade grande, cheia de concreto. Isso demonstra que divertimento de paulistano não é só em Shopping Center. Me alegrei e muito!

Conheci o orquidário dentro do parque com várias espécies de orquídeas e bromélias. Fizemos ate um pic-nic e andamos bastante. Eu com a minha scooter (agradeço sempre pela minha aquisição, pois sem o triciclo não conseguiria andar muito), a Priscilla, minha filha carioca (não é qualquer um que tem uma filha importada - metida eu) foi de patins, que por sinal ela manda muito bem, a Ligia, que já falou em aprender a andar de patins e o Bruno, que está já dando uns roles de skate, foram de Sp 2, ou seja, de sola de tênis mesmo. Foi muito bom!

Esse texto tem a finalidade de te alertar para que você não perca as oportunidades que a vida te dá!

São únicas e cada vez mais escassas. E do pequeno que se faz o grande, e ninguém é obrigado a ter que aguentar uma  pessoa que o tempo inteiro esteja triste, de mal com a vida.

Se você não é convidado para dar passeios pare e repense se o problema não está contigo, se você é uma pessoa alegre ou acha que as pessoas são culpadas pelo seu problema de saúde. Não faca disso um lema, pois a vitima pode ser você.


Por Luciana Napoli
portadoresdeataxia@gmail.com